Contaram-me, esses dias, curiosa estória
de uma moça que não sabia o alfabeto,
mas conhecia a beleza de outra coisa:
tinha a arte de ouvir.
Ouvia com esmero e ria do douto sabido
que carregava muitos densos livros,
e ela, sem livros, firme, expunha a máxima:
“O que tem ouvido, ouça!”.
Foto: Gilton Lopes Nascimento.
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